PROGRAMA DR. TELES ALCANÇA MARCA DE MIL PACIENTES E REVOLUCIONA O ATENDIMENTO DOMICILIAR NO AMAPÁ
- Lorena Senna

- 20 de out.
- 2 min de leitura
Implantado dentro do Hospital de Emergência Oswaldo Cruz (HEOC), em Macapá, o Programa Dr. Teles atingiu a marca de mais de mil pacientes atendidos desde sua criação, em fevereiro de 2023. A ação, coordenada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), foi desenvolvida para reduzir a superlotação hospitalar e oferecer aos pacientes de baixa e média complexidades um acompanhamento contínuo no conforto de seus lares.

De janeiro a outubro de 2025, já foram realizadas 331 assistências domiciliares, que incluem visitas médicas, de enfermagem, curativos, coleta de exames e acompanhamento clínico. A proposta é garantir que pacientes estabilizados possam continuar o tratamento fora do ambiente hospitalar, com segurança e atenção especializada.
Segundo a enfermeira responsável pelo programa, Camila Cantuária, o objetivo central é assegurar que a alta hospitalar não signifique o fim do cuidado. “Nosso trabalho é acompanhar de perto o paciente mesmo depois que ele deixa o hospital, garantindo assistência de qualidade dentro de casa”, explica.
Em pouco mais de dois anos de atuação, o Dr. Teles consolidou-se como uma alternativa humanizada e eficiente no atendimento à população. Em 2023, foram 342 pacientes atendidos; em 2024, o número subiu para 376. As principais demandas envolvem casos de pneumonia, erisipela e infecções urinárias. Atualmente, cerca de 15 pessoas recebem atendimento domiciliar simultaneamente, acompanhadas por uma equipe multidisciplinar.

Além de beneficiar diretamente os pacientes, o programa tem impacto visível no fluxo do hospital, com corredores menos sobrecarregados e maior disponibilidade de leitos. Para o diretor do HE, Djalma Guedes, o Dr. Teles é uma ferramenta essencial de gestão hospitalar. “O programa permite que pacientes fora de risco recebam acompanhamento integral em casa, enquanto o hospital foca em casos de maior gravidade. É um ganho para todos: pacientes, profissionais e sistema de saúde”, ressalta.
Com resultados positivos e aprovação da comunidade, o modelo deve ser expandido para outras unidades da rede estadual, fortalecendo uma política de saúde pública mais próxima, eficiente e centrada no cuidado humano.



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