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Entenda como é feita a fumaça que revela a escolha de um novo papa

Cores anunciam ao público se cardeais chegaram ou não a um consenso durante o conclave, votação secreta que elege um pontífice.



O céu azul do Vaticano se prepara para receber fumaças pretas e brancas durante o conclave – a votação que vai escolher o novo papa, na próxima quarta-feira (7).


Como o processo de escolha de um pontífice é secreto, o público fica sabendo se os cardeais elegeram ou não o novo líder da Igreja Católica por meio das cores das fumaças. A cor preta significa que não houve uma decisão, já a branca anuncia a escolha de um novo papa.


O especialista em fogos de artifício, Massimiliano De Sanctis, que forneceu o sistema de fumaças no conclave do papa Bento XVI, em 2005, e do papa Francisco em 2013, explica como são criadas as fumaças: “A fumaça pirotécnica branca é composta de lactose e a fumaça pirotécnica preta é composta de naftaleno. Uma vez que as votações acabam, um cartucho pirotécnico composto por seis granadas de fumaça com duração de dois minutos é inserido junto com a queima das cédulas. Se o papa não for eleito (a fumaça) é preta e se o papa for escolhido é branca”.


Até o conclave que elegeu o papa Bento XVI, a fumaça era feita da maneira tradicional. Para a cor preta, as cédulas de papel eram queimadas sozinhas e para a cor branca era adicionado uma palha molhada.


Mas esse modelo abria margens para interpretação e não trazia uma cor intensa: branca ou preta. Por isso, o Vaticano adicionou um sistema eletrônico no processo.


Desde então, dois fogões são instalados e conectados a uma única chaminé que leva ao telhado da Capela Sistina. Um deles é feito de ferro fundido e é usado para queimar as cédulas. Esse fogão foi usado em todos os conclaves desde 1939.


O segundo fogão é eletrônico e contém uma chave, um botão vermelho para ligar e sete pequenas luzes indicadoras de temperatura.

 
 
 

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